Há oito meses apercebi-me de que preferia não o fazer a fazê-lo, e deixei.
Sem reduções, sem dramas interiores. A bem dizer, sem grande custo.
Continuei a sair à noite, a beber (passei, nitidamente, a compensar os cigarros com golos de vodka), a jantar em restaurantes de fumadores e, embora confesse que há aquelas raras alturas em que me apetece pegar num maço de tabaco e só parar quando os meus pulmões pedirem tréguas, sei que não o vou fazer porque no fundo (e no fim), não vai valer a pena.
Ainda assim, sempre achei e continuarei a achar que o gesto, para alguns, tem um je-ne-sais-quoi do mais sedutor que pode haver.



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